quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vinho, Rosas e o Fio da espada.


Te dou rosas e vinho,
te ofereço o meu amor
contarei a tí mentiras sinceras,
que são as verdades do meu coração
por este caminho sinuoso
cheio de dúvidas eu sobrevivo
agindo com o instinto que o tempo me ensinou
fiz amizade com os lobos
e aprendi a admirar o luar
do antigo medo do escuro nem me lembro mais
da luz da lua espero as sombras que pairam solitárias
e por elas caminho,
sozinho, entre as trevas
numa estrada estreita,
como o fio de uma espada.
De um lado há morte, do outro há morte
de um lado há morte, do outro talvez sorte
e no meio há vida,
sustentada pelo equilíbrio.