quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Vivemos num estado que mais parece um sistema penitenciário
Se corro na rua logo sou algemado, ofereço risco, aos interesses do estado.
Mas é claro, se grito pelo povo logo sou tachado, delinquente.
Pois não sei me revoltar e ao mesmo tempo ser delicado.
Me desculpem representantes, já não aguento mais ser feito de otário, ontem me prometeram saúde, segurança e educação, mas o que eu vejo hoje é só lixo e um bando de porco fardado, servindo a interesses de uma elite que prefere me ver enclausurado.
Mas o meu grito não será calado, não foi ontem, não será hoje e nem amanhã, até que possamos exercer a nossa plena liberdade.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Aos senhores da guerra.


Ontem houve uma guerra, que dizem, está terminada.
A guerra não foi por terra, não foi por água, foi por nada.
Ideias cresceram, o povo cresceu também...
Falou-se em liberdade, e isso ecoou pelas cidades.
Mas ainda não era a hora.
A ideia que voava, foi trancafiada... Ainda não era hora.
Mas a ideia não se perdeu, e novamente alguém percebeu,
e houve um grito, que há muito não se ouvia, e o povo pensou é só mais um mito...
Mas a voz em tom menor, continuou a repetir, e lentamente, a ideia fez-se presente.
Agora é a hora, disseram.
E o mundo acorda, como sempre... Em guerra e a tão sonhada liberdade, caindo por terra.