sábado, 17 de novembro de 2012

Ter o amor como droga viciante
ter o amor, como droga de fonte inesgotante.
Ter a si mesmo amado, ter a si, aos outros, como amor.
Ter na vida o amor, como filosofia, ter na própria companhia
a certeza que o amor por sí, com sí, não constroi harmonia.
É preciso ao outro se por como via livre, de encontro sem hora marcada,
crendo no acaso, sem razão pra crer, mas quando a razão não consegue explicar,
é melhor só sentir e não procurar entender.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Vivemos num estado que mais parece um sistema penitenciário
Se corro na rua logo sou algemado, ofereço risco, aos interesses do estado.
Mas é claro, se grito pelo povo logo sou tachado, delinquente.
Pois não sei me revoltar e ao mesmo tempo ser delicado.
Me desculpem representantes, já não aguento mais ser feito de otário, ontem me prometeram saúde, segurança e educação, mas o que eu vejo hoje é só lixo e um bando de porco fardado, servindo a interesses de uma elite que prefere me ver enclausurado.
Mas o meu grito não será calado, não foi ontem, não será hoje e nem amanhã, até que possamos exercer a nossa plena liberdade.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Aos senhores da guerra.


Ontem houve uma guerra, que dizem, está terminada.
A guerra não foi por terra, não foi por água, foi por nada.
Ideias cresceram, o povo cresceu também...
Falou-se em liberdade, e isso ecoou pelas cidades.
Mas ainda não era a hora.
A ideia que voava, foi trancafiada... Ainda não era hora.
Mas a ideia não se perdeu, e novamente alguém percebeu,
e houve um grito, que há muito não se ouvia, e o povo pensou é só mais um mito...
Mas a voz em tom menor, continuou a repetir, e lentamente, a ideia fez-se presente.
Agora é a hora, disseram.
E o mundo acorda, como sempre... Em guerra e a tão sonhada liberdade, caindo por terra.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Bringing'burning love.

Its the sun? Or its night?
 Over my head i have raylights
 Like a yellow glow it shines inside
 I can hear, i can taste, but i cant find
 My love, please, come in the end of night
 Bringing my daylights...
Dont be shy, make it hot, i wanna burn in love.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Eis que concebe-se um novo ser, uma nova ideologia, marcada pela vontade de se expressar a favor dos seus. De brandar o grito de liberdade supremo, alheio a qualquer estigmatização social, desvinculado da articulação meticulosa que engrena o poder do ter. Eis que como um câncer, nasce, de dentro uma nova idéia, à combater o sistema, desde a sua espinha dorsal, até as mais profundas idéias superficiais, que enevoam a existência...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

saudade sadia.

Às vezes é bom olhar pra trás, e ver tudo que passou, sorrir do que chorou. amigos antigos se perdem quando só se olha pra frente, às vezes é preciso busca-los, onde pelos infortúnios da vida foram deixados. Do tempo que deixou saudade, tento buscar sentir o que sentia, olhar, como antes via, a beleza em tudo. Músicas que marcaram momentos, fotos que registraram, aquilo que os olhos e o coração muito mais guardaram. Aos meus amigos peço que me perdoem por qualquer coisa, aos futuros peço que surjam de fato e aos antigos, digo com toda certeza, que os trouxe ao meu presente e do amor que antes os tinha, hoje não é diferente...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Minha filosonomina.

Um ser composto de idéias indefinidamente intrigantes, tentando gozar da incoerente liberdade privada, dentro de uma máquina composta de engrenagens, a qual chamamos de corpo e articulações. Se não pelas idéias, como posso ser livre? As idéias não morrem, o corpo, a matéria, tudo que é tateável se desfaz.