quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Uma dose de whisky por favor.


Preste atenção, amor, corra para longe, me esqueça, voe, avante!
Preste atenção, amor, não cruze meu caminho, me deixe andar sozinho.
Um copo de whisky, sem gelo, quero sentir o calor, amenizar a dor.
Querida me perdoe se não pude ser tudo aquilo, se no mais íntimo não consegui desvendar o nosso amor.
Não precisa temer, tente entender que a nossa história não tem mais continuação.
Vá para esquerda e eu vou para direita, mas o mundo gira, quando nos encontrarmos, por favor, não cruze meu caminho. Me deixe andar sozinho.
Outra dose sem demora, quente, de whisky. Quero negar a doçura, mergulhar na amargura. O amor é uma guerra a qual não posso mais travar, cansei de bater, cansei de apanhar.
E quando tenho uma ponta de esperança imagino amor sem guerra, paixão sem aflição.
Nessa utopia eu me debruço e reconheço que desconheço, procuro não pensar...
O que tiver de ser, será.

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