
Preste atenção, amor, corra para longe, me esqueça, voe, avante!
Preste atenção, amor, não cruze meu caminho, me deixe andar sozinho.
Um copo de whisky, sem gelo, quero sentir o calor, amenizar a dor.
Querida me perdoe se não pude ser tudo aquilo, se no mais íntimo não consegui desvendar o nosso amor.
Não precisa temer, tente entender que a nossa história não tem mais continuação.
Vá para esquerda e eu vou para direita, mas o mundo gira, quando nos encontrarmos, por favor, não cruze meu caminho. Me deixe andar sozinho.
Outra dose sem demora, quente, de whisky. Quero negar a doçura, mergulhar na amargura. O amor é uma guerra a qual não posso mais travar, cansei de bater, cansei de apanhar.
E quando tenho uma ponta de esperança imagino amor sem guerra, paixão sem aflição.
Nessa utopia eu me debruço e reconheço que desconheço, procuro não pensar...
O que tiver de ser, será.
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